segunda-feira, 13 de julho de 2009

O 112.

A dias questiono-me, viajando entre os meus pensamentos, notei desconhecer o número de telefone das urgências do pronto-socorro de Angola, e se encontrar-se em Luanda ou no Cunene, e necessitar do ser socorrido com os meios adequados, não tenho no meu telemóvel esse número, e também não tenho o número da polícia no meu telemóvel para intervenção da polícia, não sei qual número para aonde terei de ligar.
Afinal digo que sou um intelectual, conhecedor da matéria, e não sei quais os números que um bom cidadão deve ter para qualquer emergência.
Mas afinal serei único, que não sabe qual o número de urgência? Ou será um problema geral, gerado pelo défice de política de publicidade para divulgação. O será que os uso dos telemóveis, faz com que ninguém use as listas telefónicas ou paginas amarelas. Ou será que como o Estado é ablativo, cada um procura suprir as suas necessidades usando outras alternativas de carácter pessoal.
É um pensamento entre muitos que começa a chegar a ponta da língua e ecoará um som de que muitos não irão gostar, porque é inconcebível pensar, que estamos limitados a condição do nosso poder financeiro. Portanto, as respostas as necessidades do bens de primeira necessidade serão dadas pelos privados que vendem hoje em Angola não só um serviço mas vende o melhor serviço e quem vende o melhor impõe um preço que nem todos os bolsos conseguem pagar. E se as clínicas privadas vendem melhor qualidade, e os hospitais públicos limitam se a registar os cadáveres e a tratar o básico.
Mas é preciso falar, debater para amanha ouvirmos mais o som das sirenes das Ambulâncias, e porque quando não ouvimos o som da ambulância, na sua marcha de urgência, então pensamos que de certo outros fazem o serviço que cabe a responsabilidade de Estado.
Mas de certo que existe e de certo que respondem as chamadas de urgência, mas se o trânsito só anda a 80km/h em Luanda, é difícil imaginar o que é prioritário na turbulência do desenvolvimento de Angola.
Mas a sugestão a resposta de tantas dificuldades para calar a boca a tantos críticos reside no facto de desenvolver o conceito de um Estado prestativo e distanciar se completamente de um Estado ablativo.

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