Hoje assistimos julgamentos na praça pública, as pessoas são difamadas e injuriadas. Mas na verdade nós somos os mais lombrosianos do que Lombroso. quantas vezes assistimos debates sobre temas de corrupção em que envolve governantes e tudo começa por uma carta anómina, tal carta que tem como objectivo denunciar irregularidade. Nos dias de hoje na senda política, tais denuncias tem outra finalidade.
Cada vez mais essas figuras de proa são entrevistadas na televisão a defenderem-se de tais acusações e suspeitas infames, que vem o seu nome envolvido. As consequências são uso destas práticas, é que o povo vai apercebendo, que são manipulados, como peões neste tabuleiro do poder político.
Em Portugal, tais situações não são novidades, recordando do processo do Távora que foi o escândalo político no século XVIII, a verdade, é que já é uma tradição neste país, levar os poderosos a fogueira. Mas, a mais pura verdade, é que não evolui, continuamos com truques do arco da velha, com o ódio doentio destruindo a moral e descredibilizando o sistema.
Começando pelo segredo de justiça que de segredo não tem nada, somente o nome, e pela natureza da investigação dos inquéritos, as vozes na audiência de julgamento, já encontram-se numa posição redutora.
Não sou e nem quero ser rotulado como mais um moralista, e que pensa ser diferente, sendo gozado como um idealista. Neste espaço em que escrevo é na condição de um cidadão inconformado com a injustiça. Seja quem for tem o direito ao bom nome, Dignidade e como sabemos a República Portuguesa é um estado de direito que baseia se na dignidade da pessoa humana. quem sabe e interioriza esses valores tem por obrigação defender os principios institucionais consagrados na nossa constituição.
sábado, 25 de abril de 2009
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